[...] Ele a olhava como  quem procura as palavras certas, segurando as mãos dela, ainda  continuava a olhá-la, segundos se passaram, o som das palavras: estou  gostando de você. Ela não tinha palavras, não ainda. 
O silêncio entoava  suas respostas, ele soube entendê-la, a espera do tempo certo, a espera  um do outro. Como se o tempo entre eles fosse necessário para criar  forças para continuar, ambos tinham marcas, são um para o outro a cura; Sabem  disso, entendem, e só basta o olhar. O tempo os une cada dia mais. Não  precisavam um do outro, desejavam estar ao lado, o bem que cada um  trazia dentro de si, tornava forte a comunicação entre eles, nenhuma  palavra conseguiria definir.

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