quinta-feira, 31 de março de 2011

O Meu Amor!

Já havia me apaixonado outras vezes, ou talvez achado que em algum momento estava apaixonada. Mas daí chega um indivíduo, na sua exuberância beleza morena, tenta conquistar o meu coração. Não sei qual a intenção do rapaz, mas ele conseguiu.
Não precisou de segundos quaisquer para que os meus olhos ficassem fixados nos seus.  Eu já o conhecia antes, porem não passava de tal qualquer, para depois se tornar O Meu Amor.
Ele me conquistou, sorriu, brincou e me beijou. Conquistou novamente, brincou e me beijou. Conquistava e me beijava. Até que um dia ele para de me beija e pensa que precisa curtir mais a vida, beijar outras bocas. Mas não deixava de me conquistar.
Eu, na pura inocência do amor, sem experiência com sentimentos, deixe-o ir. Descubro não somente o amor, porém todos os sentimentos que vêm embalados com ele, a saudade, a dor, o sofrimento.
Daí, ele também começa sentindo saudades, pelo menos era o que dizia. Indo a minha procura. Ele nem precisou ir muito longe, eu estava já a sua espera. Voltamos ao nosso relacionamento sem muito compromisso, como já era para ele antes. Mas para mim era o meu ‘namoradinho’, eu era totalmente fiel. E ele voltava com seu papo de curtição, e como sempre eu o deixava partir.
Até que entre essas idas e vindas, eu decido pela primeira vez, dar um ponto final neste caso, estava saturada de viver este amor sozinha, tinha perdido a esperança de ser sua namorada. Ponto, ponto de continuação. Ele conseguiu com toda a sua raiva ficar um ano sem falar comigo, mas nos cedemos novamente para este ‘caso’.
Um dia, entre minhas revoltas de mulheres, na minha embriagues digo-o: “Somente bêbada para ter ficado com você novamente”. Daí ele partiu e nunca mais voltou. Porém continua sendo O Meu Amor.
-Fernanda Costa

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