Eu sou feita de sopros . Sopros de amor, certas vezes de frieza.
Sou como pés descalços no asfalto quente. Eles ardem. Volúpia de compaixão.
Transformada em lágrima por alguns meninos aí. Mas, eu também choro, meu amor.
Como choro, também sorrio . Grito e me despenteio.
Eu sou feita de sementes de flores de primavera.
Sou como a neve do inverno. Elas esfriam. Volúpia do amor.
Transformada em carinho por amigos. Mas, também odeio, meu amor.
Como amo, tambem desamo. Desamo e ignoro.
Desamo por falta de amor.
-Brilho de Menta
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