Quando  ele sorri desarmado, limitado e impotente, para todas as minhas  dúvidas, inconstâncias e chatices, eu sei que é daquele sorriso que  minha alma precisava. Ele não faz muito pela minha angústia existencial,  até por não saber. E consegue tudo de mim. Consegue até o que ninguém  nunca conseguiu: me deixar leve. (…) Eu quero parar com tudo isso, ele é  um menino que não pode acompanhar minha louca linha de raciocínio meio  poeta, meio neurótica, meio madura. Eu quero colocar um fim neste  tormento de desejar tanto quem ainda tem tanto para desejar por aí. E aí  eu me pergunto: pra quê? Se está tão bom, se é tão simples. Ele me  ensinou que a vida pode ser simples, e tão boa.
-Tati Bernardi
-Tati Bernardi

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